quinta-feira, 26 de maio de 2011

Temperos para a Alma


ESSÊNCIAS FLORAIS

Tempero, especiarias, condimento – nomes distintos para as mesmas e deliciosas coisas.
Os temperos despertam os sentidos, apetecem ao paladar, alegram ao olfato, despertam o sabor dos alimentos, ajudam no processo digestivo além de sanarem alguns males do nosso corpo. Eles levaram o homem a singrar mares nunca antes navegados, a expandir fronteiras, a descobrir novas terras, a conhecer novas gentes e abrir seu horizonte cultural.
Há mais de quinhentos anos, quando Cristóvão Colombo armou sua frota marítima, seu interesse e de outros exploradores, era descobrir uma nova rota para o Oriente, rico em especiarias. Sua descoberta resultou em grande riqueza para os portugueses e para a Companhia das Índias, responsável pela nova rota comercial marítima. O velho mundo enriqueceu e se renovou com este novo comércio que fez de Gênova e Veneza cidades poderosas por serem o centro de distribuição dessas mercadorias.


Especiarias é o nome que se dá aos condimentos alimentares extraídos de plantas que, algumas vezes, são valorizadas mais pelo sabor, e outras, pelo seu cheiro. São retiradas de partes específicas das plantas.
Temos alguns exemplos: O cravo é extraído do botão da flor, a canela da casca da árvore, mas usam-se também as folhas. A pimenta e a noz-moscada são os frutos, o gengibre é a raiz e a mostarda é a semente. Alho e cebola são o bulbo, enquanto que o anis é a flor estrelada da planta.
Pode-se fazer condimentos usando diversas especiarias ao mesmo tempo, como o zathar usado nos países árabes e o curry muito utilizado na Índia. As especiarias são os condimentos que usamos para temperar os alimentos, daí seu nome mais popular – tempero. Quando ainda não se usava congelar ou enlatar os alimentos, os condimentos, além do sal, eram usados para conservar a comida por longos períodos e sempre foram usados também como remédios fitoterápicos.


Hoje, a nova terapêutica, especialmente das Essências Florais, tem alguns medicamentos feitos a partir das especiarias. Como na alimentação, eles podem temperar nossa saúde, trazendo equilíbrio e harmonia para o corpo, mente, emoções e para o plano anímico. Podem ser usadas para realçar o bem estar, nos ajudando a navegar por novas terras do nosso próprio ser descobrindo novos horizontes em nós mesmos.

Estes são alguns “temperos” das Essências Florais de Saint-Germain e suas indicações de uso:



 

Alliu (Allium Porrum)
Traz proteção. Trabalha a fé 
e a determinação, 
traz tranqüilidade.




Canela  
(Octea Odorífera
Para os detalhistas.
Amplia a visão e ajuda 
a enfrentar a situação
sob nova ótica. 
Limpa a energia 
e a contaminação 
por metais pesados.







Louro  (Laurus Nobilis) - Liberta de velhos condicionamentos,
rompe ligações com o passado, ajuda a desapegar de tradições 
que não nos servem mais. Traz a energia da esperança, 
da inspiração e aponta para o futuro.


Anis  (Ocimum sp)
Para os que não se soltam 
e têm medo de viver a vida em sua plenitude 
por imaturidade.
Traz arrojo e poder realizador.

domingo, 22 de maio de 2011

World Music - Alemanha


Ottmar Liebert & Luna Negra 
uma experiência auditiva
para os que gostam de boa música.

Pomos de Ouro

 
Maçãs.
Más?
Sãs.
Tão sãs como o dourado, o solar
Que vai sarar
Os que se aceitarão.
Maçãs.
Más?
Sãs.
Tão sãs como o cinturão de luz
Que vai embelezar
Os que se harmonizarão.
Maçãs.
Más?
Sãs.

 
 
Tão sãs como a essência
Que vai perfumar
Os que se valorizarão.
Maçãs.
Más?
Sãs.
Tão sãs como o amor
Que vai apaziguar
Os que se amarão.



domingo, 15 de maio de 2011

World Music - Alemanha




Vênus




Nos teus olhos me reflito.
Nos teus olhos me repito.
Nos teus olhos me engrandeço.
Nos teus olhos me desgraço.
Nos teus olhos meu destino.
Nos teus olhos meu desvio.
Nos teus olhos me encanto.
Nos teus olhos me desencontro.
Nos teus olhos meu novelo.
Nos teus olhos meu desvelo.
Nos teus olhos minha dor.
Nos teus olhos meu amor.
Nos teus olhos meu desgosto...
Ah! Nos teus olhos é que eu me gosto.


domingo, 8 de maio de 2011

World Music - Grécia



Send Me An Angel (Scorpions)
na interpretação da cantora grega

MARTE






Desdita,
desfeita,
só a palavra pode.

A ação, não.









O feito não volta
Ao anterior estado
no reino de Marte.

domingo, 17 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eu, Leonardo


 


15.04.1452, Vinci - Itália
02.05.1519, Amboise - França 

Nós, humanidade, somos sortudos de ter entre nós grandes homens como ele. Já não está, mas a beleza dos seus ensinamentos, palavras e imagens, permanece. Talvez queira nos dizer, "sejam belos, procurem sua beleza!"
Creio que é o momento de encerrar a homenagem que desejei lhe prestar nestas postagens e buscar viver o que ele deixou como legado.

Trilha sonora para ver da Vinci


 

Soneto 20 - Shakespeare
por Rufus Wainwright

quinta-feira, 14 de abril de 2011

LEONARDO DA VINCI (10)



A CIDREIRA
A língua mordida pelos dentes


A cidreira, orgulhosa de sua beleza, separou-se das árvores e, ao fazer isso, voltou-se para o vento que, não se detendo em sua fúria, arrancou-lhe a raiz e a jogou ao solo.
 A cidreira, desejando produzir um fruto nobre e belo na ponta do seu ramo mais alto, pôs mãos à obra com toda a força da sua seiva. Mas, quando seu fruto cresceu, ele fez com que o topo reto e alto da árvore inclinasse-se.
O pêssego, com inveja da grande quantidade de frutos na castanheira próxima, decidiu fazer o mesmo e carregou-se de seu próprio fruto em uma quantidade tão grande que o peso jogou-o ao chão, arrancando sua raiz e quebrando-o.
A castanheira, na beira da estrada, exibindo a riqueza de seus frutos, foi apedrejada por todos os homens que passaram.
Quando a figueira estava sem frutos, ninguém olhava para ela; então, desejosa de ser elogiada pelos homens por sua produção de frutos, ela foi vergada e quebrada por eles.
A figueira ao lado do olmo, vendo que os galhos dele estavam sem frutos e que mesmo assim ele tinha a audácia de impedir que o sol chegasse aos frutos ainda verdes dela, disse em reprovação: "Ó, olmo, tu não tens vergonha de ficar na minha frente? Mas espera até que os teus frutos estejam maduros e tu verás qual é o teu lugar". 
  Mas, quando os frutos da figueira estavam maduros, uma tropa de soldados que passava por ali atacou a árvore e arrancou os figos, cortando e quebrando os galhos.
  E, enquanto a figueira ali permaneceu, mutilada em todos os seus membros, o olmo perguntou: "Ó, figueira, é melhor estar sem frutos que ser arrastado a tal miserável situação por causa deles". 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

LEONARDO DA VINCI (9)


O QUE VÊ O SOL





"Se o sol estiver a Oriente e você olhar para o Ocidente, verá todas as coisas completamente iluminadas, pois você vê o que o sol vê". 

"Se você olhar ao meio dia ou ao setentrião, verá todos os corpos envoltos por luzes e sombras, pois você vê o que o sol não vê".





 "Se você olhar em direção ao sol, os corpos lhe mostrarão a face sombria, pois esta não pode ser vista pelo sol".


terça-feira, 12 de abril de 2011

LEONARDO DA VINCI (8)

O LÍRIO 

Nas verdes margens do rio Ticino um belo lírio mantinha-se reto e alvo em sua haste, mirando o reflexo de suas brancas pétalas na água.
A água ansiava possuir o lírio. A cada ondulação da superfície passava a imagem da linda flor branca. E o desejo da água voltava-se para as ondulações que ainda estavam por vir.
E assim todo o rio começou a estremecer e a correnteza tornou-se rápida e turbulenta. 

  
A água não conseguiu arrancar o lírio, que mantinha-se firme no alto de sua forte haste, e então a água atirou-se furiosamente contra a margem, que foi arrastada pela inundação.
E junto com a margem foi-se a linda e solitária flor.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Trilha sonora para ler da Vinci


Soneto 18 - W. Shakespeare
por David Gilmour ( Pink Floyd)

LEONARDO DA VINCI (7)


A PEDRA E O METAL


Certo dia o metal começou a bater numa pedra e ela, surpresa e indignada, virou-se e lhe disse:
- Que é isso? Você deve estar me confundindo com alguém, porque não conheço você. Deixe-me em paz, pois nunca fiz mal a ninguém!
O metal olhou para a pedra, sorriu e em seguida respondeu: – Se você tiver um pouco de paciência, verá que coisa maravilhosa posso fazer você produzir.
A essas palavras a pedra conformou-se e suportou com grande paciência os golpes que o metal lhe infligia. Finalmente, de repente, fez-se uma faísca que acendeu um fogo maravilhoso, com o poder de fazer coisas fantásticas.
Esta fábula é dedicada àqueles que iniciam seus estudos de má vontade, apesar dos incentivos para prosseguir. Porém, se forem pacientes e persistentes, obterão resultados magníficos

domingo, 10 de abril de 2011

LEONARDO DA VINCI (6)


A ÁGUA

Um conto que fala da transformação da água pelo fogo.

Certo dia, um pouco de água desejou sair de seu lugar habitual, no lindo mar, e voar para o céu.
Então, a água pediu ajuda ao fogo. O fogo concordou e, com seu calor, transformou a água em vapor, tornando-a mais leve que o ar.
O vapor partiu para o céu, subindo cada vez mais alto, até finalmente atingir a camada mais fria e mais rarefeita da atmosfera.    Então, as partículas de água, enregeladas de frio, tornaram a se unir e voltaram a ser mais pesadas que o ar. E caíram sob a forma de chuva. Não se limitaram a cair, mas jorraram como uma cascata em direção á terra.
A arrogante água foi sugada pelo solo seco e, pagando caro por sua arrogância, ficou aprisionada na terra. 


sábado, 9 de abril de 2011

LEONARDO DA VINCI (5)


O RIACHO


Um riacho da montanha, esquecendo-se de que devia sua água à chuva e a pequenos córregos, resolveu crescer até ficar do tamanho de um rio.
Pôs-se, então, a atirar-se violentamente de encontro às suas margens, arrancando terra e pedras a fim de alargar seu leito.
Mas quando a chuva acabou, a água diminuiu. O pobre riacho viu-se preso entre as pedras que arrancara de suas margens e foi forçado, com grande esforço, a encontrar outro caminho para descer até o vale.

Moral da Estória: Quem tudo quer tudo perde.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

LEONARDO DA VINCI (4)


O PAPEL E A TINTA


Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa, junto com outras folhas exatamente iguais a ela, viu-se coberta de sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia escrito uma porção de palavras em toda a folha.
- Porque você não me poupou dessa humilhação? - disse, furiosa, a folha de papel para a tinta.
- Espere! - respondeu a tinta - eu não estraguei você. Eu cobri você de palavras. Agora você não é mais apenas uma folha de papel, mas sim uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano. Você se transformou num documento precioso!
E, realmente, pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e apanhou as folhas para jogá-las na lareira. Mas, subitamente reparou na folha escrita com tinta, e então, jogou fora todas as outras, guardando apenas a que continha uma mensagem escrita.