domingo, 11 de setembro de 2011

Cartas



Algumas vezes
Na madrugada
Em vez de cartas
Palavras
Em vez de jogo
Sinais
Parágrafos
Grafia
Digressões.
Desfibrar sensações
Talvez emoções.
Desembaralhar
Me sacar
Pra não me cortar.

Às vezes passo
Às vezes aposto
Nem sempre a postos
Nem sempre Ás.

Às vezes na madrugada
Labuto
Coisas más.
Coisas de detrás.
Coisas de grutas, coisas demais.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

REFLEXO


Um dia,
a filha da Lua
no escuro ficou.
Nada de prata,
nenhum clarão.
Tudo breu,
tudo breu,
só os olhos
na penumbra catavam. 

Buscava, buscava, cansava.
Cadê o olho da noite? Cadê o reflexo lunar?
Cansava, cansava, recuava.
Na toca entrar, no ventre se resguardar.
Pensava, pensava, se entregava.
Nesse entremeio, rodeios, lamúrias, quereres.
Quereres em falta,
Carências tão grandes,
Maiores angústias,
Enormes dúvidas.
Medos.
E nada da Lua.
Nadava sozinha no fundo do lago,
no sem fim do poço se esquecia.
Em lamas turvas, gemia.
Ah, cadê o olho da noite? Cadê o raio reflexo?
Quero ver, quero ver!
E viu no rosto do lago o desgosto.
Ó desfaçatez, desfaçatez!
É essa a minha tez?
Vai timidez,
sai insensatez!
Com as mãos desfez
do sofrimento a placidez.


Desta vez, 
sem talvez,
mas de vez,
Para ver
da lucidez
o brilhar.

sábado, 16 de julho de 2011

KABALAH E CONSCIÊNCIA

A AD’OR – Centro de Estudos da Kabalah, está oferecendo Kabalah e Consciência, um curso online interativo gratuito.
A nova turma começa dia 22 de agosto.
O curso consiste em uma aula semanal, em português, nas segundas-feiras, às 19h30 (hora local).  São vinte e duas aulas divididas em três etapas: uma Introdução e dois Discernimentos.
Informações e inscricões gratuitas aqui:  


quarta-feira, 13 de julho de 2011

SABEDORIA DA KABALAH


Trecho de uma palestra ministrada por Tânia Carvalho, fundadora da AD'OR - Centro de Estudos da Kabalah e idealizadora da Linha Adoriana de Pensamento.
Ela responde a  pergunta, feita durante uma palestra,  "o que a Sabedoria da Kabalah ensina?"
Música de Pablo Sotuyo, do CD Casa da Paz do Coração.

 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pottermore



http://www.pottermore.com/

A página inicial já está disponível e nela a  escritora J.K. Rowllings explica o que o público pode esperar da novidade. Você pode enviar email para aguardar o seu  registro, pois o site só começa a funcionar em outubro.
Li a nota em  http://bibliotecariodebabel.com/

domingo, 26 de junho de 2011

Dança


O tambor toca
O coração bate
As veias pulsam
A vida é.
O tambor toca
O olhar busca
A vida é.
O tambor toca
A paixão anseia
Tudo o que falta
A vida é.
O tambor toca
Gemem os nervos
Rangem os dentes.
A vida é.
O tambor toca
A água escorre
A lua míngua
A vida é.


O tambor toca
Arde o fogo
Nasce o sol
A vida é.
O tambor toca
Luar clareia
Muda o semblante
A vida é.
O tambor toca
A luta estanca
Quando a morte?
A vida é.
O tambor toca
Alcanço estrelas
Acena o destino
A vida é.
O tambor toca
Nasce a árvore
Que baila no corpo
No canto da alma
Da vida que é.


domingo, 12 de junho de 2011

Canção de ninar - Turquia


Para o Vítor, coisa mais fôfa nos meus dias.

Essências Florais



Huuumm, que cheirinho bom!

O perfume da alfazema me traz lembranças da minha infância. Muitas vezes vi minha avó materna defumando fraldas e roupinhas dos netos recém nascidos com alfazema. Eram dias que traziam sensação de paz, conforto e pureza para toda a casa, além, é claro, de higienizar as roupinhas do bebê. A defumação era feita à moda dos indígenas da Amazônia, onde cresci. Punhados de alfazema eram jogados sobre um braseiro, e sobre este, era colocado um cesto de vime, como um varal, onde as roupinhas eram estendidas. Não havia nada mais gostoso do que aqueles dias de fumaça aromática por toda a casa, especialmente durante o inverno sazonal que chegava até nós provocado pelos ventos frios do degelo  dos Andes.

Conheço outros usos domésticos dessa erva, como fazer travesseiros para ter bom sono, espalhar pequenos sachês por toda a casa para evitar insetos, e também  tomar um bom banho com os óleos essenciais para relaxar e evitar insônia.
Na fitoterapia a alfazema pode ser usada como infusão ou maceração e suas indicações são inúmeras, entre elas para acalmar os nervos, contra vômitos, como diurético e sedativos. É uma das essências mais usadas na perfumaria, nos cosméticos e na aromaterapia.

Alfazema é um dos nomes populares da lavanda – uma linda flor com um nome que vem do latim lavare, que deu o nosso verbo lavar. Quando usamos lavanda temos a sensação de limpeza e frescor. 

Lavanda (lavandula vera) também é uma Essência Floral do Sistema Saint-Germain. É indicado especialmente para bebês que no início da amamentação sentem cólicas e dão golfadas. 
Pode ser usada por crianças e adultos. É importante para aqueles que não digerem muito bem certas situações da própria vida.




O uso dessa essência floral faz uma profunda limpeza interior, lava a alma, como se diz popularmente. Traz suavidade e fluidez, harmonizando todos os chacras bem o corpo mental. Desperta a força interior. Purifica e eleva as energias para níveis bem sutis. O resultado é luz, paz, pureza, suavidade e aconchego interior. Um banho de harmonia que nós merecemos nos dar.




domingo, 5 de junho de 2011

Sade - Love is Found

Lua


 
Quem diz?

Quem vê?

Quem sente?

Quem quer?

Quem faz? Quem vai? Quem foge?
Quem recusa? Quem recua?
Quem teme? Quem treme? Quem geme?
Quem agoniza? Quem martiriza? Quem angustia?
Quem nada no lodo do lago?
Quem late? Quem uiva?
Quem cega? Quem tampa? Quem fecha?
Quem lamuria? Quem sangra? Quem ilude?
Quem cai? Quem procura? Quem reflete?
Quem reflete.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

domingo, 29 de maio de 2011

A Música da Árvore da Vida



A Árvore da Vida, filme do diretor Terrence Malick, foi o vencedor do Festival de Cannes deste ano. A trilha sonora original é do compositor Alexander Desplat. Mas o filme traz ainda músicas como: A Lacrimosa (Requiem for a Friend) de  Preisner, Requiem (Grand Messe des Morts) de Berlioz, Moldávia (Moldaw) de Walter Smetana, e as Sinfonias no. 1 de Mahler, no.4 de Brahms, no.3 de Górecki, além de trechos das músicas de Tavener, Respighi, Holst, Kancheli, Couperin, Mussorgski, Mozart, Aresenije Jovanovic.
Terrence Malick, já dirigiu outro quatro filmes: Os Noivos Sangrentos (1973), Dias do Paraiso (1978), A Barreira Invisível (1998) e O Novo Mundo (2005).