domingo, 13 de março de 2011

Essências Florais


Origem e Preparação

As essências florais, como sistema de tratamento das dores físicas e dos males emocionais do ser humano, surgiram com o trabalho do Dr. Bach, na época da Primeira Guerra Mundial. Ele foi um médico inglês, bacteriologista e homeopata que, depois de atender durante anos em seu consultório e nos hospitais ingleses, sentiu a necessidade de buscar uma terapêutica que agisse nas causas e origens das doenças, que ele entendia serem as emoções. Afastou-se do trabalho médico convencional, instalou-se no interior da Inglaterra onde viveu até sua morte. Dedicou-se a observar a multiplicidade de plantas silvestres e a diversidade de flores que elas produziam, cada uma com cores, formas e perfumes únicos, que atuavam de maneira diferente sobre os humores e os estados emocionais das pessoas. Ao longo do tempo, foi acumulando os resultados das suas experiências, primeiramente feitas em si mesmo e depois em seus pacientes, formalizando o que conhecemos como Sistema Floral do Dr. Bach. Este trabalho original foi o inspirador para a criação de mais de cem sistemas florais existentes hoje no mundo, inclusive no Brasil, onde encontramos essências produzidas a partir de flores típicas de várias regiões do nosso país.
As essências florais são preparadas basicamente da mesma forma utilizada pelo o Dr. Bach. As flores silvestres são colhidas no auge da florada, nas primeiras horas da manhã, quando a planta ainda está cheia de orvalho, em seus ambientes naturais, geralmente locais ainda preservados na natureza. A primeira coleta é chamada de essência mãe. Posteriormente ela será diluída e potencializada para se preparar a essência estoque, a partir da qual se elabora a fórmula de uso do paciente.
Geralmente se toma quatro gotas dessa preparação três vezes ao dia, mas em situações de crise ou emergências podem ser ingeridos num intervalo menor. Também se usa como spray e manipulados em forma de gel, pomada, creme ou óleo para massagem. As essências florais são seguras e não apresentam contra indicação, podendo ser utilizados por qualquer pessoa, inclusive mulheres grávidas e bebês.
Postado originalmente em http://www.ad-or.org/


quarta-feira, 9 de março de 2011

Livros: Série MERGULHO NO TEMPO



Vol. I - Um Mergulho para o Alto
Egito – 18ª Dinastia. A revolução está por vir. O faraó Akhenaton e seus sacerdotes lutam pela crença em um Deus Único. Maatkare, prima do faraó e sacerdotisa dos Templos de Aton dedica sua vida à essa verdade escrita nas areias do deserto e no intenso azul das águas do Nilo. Romance histórico, crônica de costumes, aventura mística e histórica. É a saga de uma mulher corajosa e idealista que amou dois homens, viveu dois destinos, mas que acima de tudo amava a Deus e sua missão. Neste primeiro romance da Série Mergulho no Tempo, Tânia Carvalho recria uma época com uma riqueza de detalhes onde música, sensações e imagens se desprendem das palavras.
Ed. Manufatura, 2002, João Pessoa - PB, 348 páginas.

Vol. II - Um Mergulho no Tempo
Maatkare é levada pelo Velho de On a entender o tempo através de outras vidas de sua existência. Na espiral do tempo, ela encontra Anhkysis, filha adotiva de Ptahotep, vizir do faraó Djekare e Gran Hierofante da 5a. Dinastia egípcia.
Egito – 5a. Dinastia. Ankhysis, é criada dentro do Templo de Mênfis em um universo inteiramente masculino. Seu pai a prepara para a Iniciação – a grande porta para que Ankhysis resolva o seu drama com o Grande Verde ( o mar) e entenda a sua missão na Terra. Através de sonhos, visões e práticas iniciáticas, ela mergulha na espiral do tempo que traz à tona o início da civilização egípcia e revela importantes segredos de outras vidas de sua existência. Ela descobre nas estrelas o sentido de toda sua trajetória neste mundo.
Ed. Marmesh, 2008, João Pessoa - PB, 299 páginas.

VOL.III – Hatschepsut – A Rainha Filha de Amom (em preparação)
Tânia Carvalho é escritora e psicoterapeuta, nasceu no Rio de Janeiro. Iniciada na Tradição Egípcia e na Kabalah, dedicou seu caminho ao estudo e à pesquisa da Mística do Antigo Egito, da psicologia dos Grandes Hierofantes e do conhecimento do ser humano. Em 1993, fundou a ADOR – Centro de Estudos da Kabalah, em João Pessoa – PB. Transmite a sabedoria sagrada  através da Linha Adoriana de Pensamento, que é o resultado das suas experiências e vivências nessas duas Tradições e dos ensinamentos recebidos de  seus Mestres Espirituais, aplicados ao processo de conscientização e elevação de consciência do ser humano.
Vendas on line:
Vídeo trailer do livro:

quinta-feira, 3 de março de 2011

Angelus Novus


“Minhas asas estão prontas para o vôo.
Se pudesse, eu retrocederia
Pois eu seria menos feliz
Se permanecesse imerso no tempo vivo .
Gerard Scholem, Saudação do Anjo.


“Há um quadro de Klee que se chama Angelus Novus.

Representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente. Seus olhos estão escancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas.
O anjo da história deve ter esse aspecto.Seu rosto está dirigido para o passado. Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés. Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta forca que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso”.
Walter Benjamim - Sobre o Conceito de História  (9)

“ Certamente, os adivinhos que interrogavam o tempo para saber o que ele ocultava em seu seio não o experimentavam nem como vazio nem como homogêneo. Quem tem em mente esse fato, poderá talvez ter uma idéia de como o tempo passado é vivido na rememoração: nem como vazio, nem como homogêneo. Sabe-se que era proibido aos judeus investigar o futuro. Ao contrário, a Toráh e a prece se ensinam na rememoração. Para os discípulos, a rememoração desencantava o futuro, ao qual sucumbiam os que interrogavam os adivinhos. Mas nem por isso o futuro se converteu para o judeu num tempo homogêneo  e vazio. Pois nele cada segundo era a porta estreita pela qual podia penetrar o Messias”.
Walter Benjamim - Sobre o Conceito de História - Apêncide 2  (1940)


domingo, 27 de fevereiro de 2011

BIA SION - A Levada do Jazz

MERCÚRIO


Certa manhã esteve comigo.
Tão solar, como gosta dos dias!

Se faz claro, sem disfarces
Objetiva palavras, diz a que veio.
Me disse:
Vou aonde quero,
Estou quando quero,
Sou como quero.
Pulou casas só pra ver meu lar.
Ele é assim:
Sabe ser domingueiro,
Faz visitas,
Brinca, brinda,
Com carapaças me faz lira,
Me ensina a cantar.