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foto: O Globo |
Fundado por Dom João IV, no dia 6 de agosto de 1818, o Museu Nacional do Rio de Janeiro acabou de completar 200 anos.
Administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tinha caráter acadêmico e científico. Foi concebido
por Dom Pedro 1º para "propagar os conhecimentos e
estudos das ciências naturais no Reino do Brasil".
O QUE FOI DESTRUÍDO:
1. Luzia: O fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil,
batizado de Luzia.
Descoberto em 1974 pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire, em Minas Gerais, teria 11.300 anos.
2. Sala dos dinossauros: O esqueleto
Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte a ser
montado no Brasil, descoberto Minas Gerais.
Coleções paleontológicas da América Latina, de 56 mil
exemplares e 18,9 mil registros de fósseis de plantas e animais do Brasil e de outros países, além de
reconstituições e réplicas.
3. Meteorito Bendegó
Um objeto metálico encontrado em Monte Santo,
na Bahia, em 1794, com 5.260 kg, estava no Museu desde 1888.
4. Caixão de Sha Amun En Su
Com
mais de 700 peças, a coleção de arqueologia egípcia do Museu Nacional é
considerada a maior da América Latina e a mais antiga do continente. O caixão de Sha Amun En Su, um dos únicos no mundo que nunca foram abertos.
5. Trono de Daomé
O trono do rei africano Adandozan (1718-1818),
doado ao príncipe regente Dom João 6º, em
1811.
6. Coleção de arqueologia clássica
Composta por 750 peças das civilizações grega, romana e etrusca, considerada o maior do gênero na América Latina, entre outros, murais de Pompéia.
7. Artefatos de civilizações ameríndias
O
acervo de etnologia - objetos
raros do povo Tikuna (povo indígena brasileiro) e afro-brasileira, da culturas do
Pacífico, com 1.800 artefatos de civilizações ameríndias da
era pré-colombiana.
8. Angaturama Limais, o maior carnívoro brasileiro
10. Duas bibliotecas.
11. A carreira e o trabalho de 90 pesquisadores e técnicos.
12. O quinto maior acervo do mundo.